terça-feira, 27 de novembro de 2012

Creed no RJ


Dia 23, sexta feira, o Creed se apresentou pela 1ª vez no Rio de Janeiro. O show foi no Citibank Hall, às 22h, e a banda não atrasou a entrada (adoooro quando rola uma consideração com o público).

Falando em público, era uma galera que eu não estou acostumada (sim!), pois geralmente o povo é bem jovem nos shows que eu vou. Mas por ser uma banda antiga (e não to chamando eles de velhos ok?), de 1995, o pessoal era mais velho, e até que isso foi ótimo: sem empurra-empurra, sem muito poser, nenhuma confusão...

Mas vamos ao que interessa: o show. Meu ingresso estava comprado há meses! O Creed é uma das bandas que eu sempre tive vontade de ver (e já risquei dessa lista outras, faltando agora só o Nickelback), e o show me surpreendeu demais. O público era bem fã mesmo, e cantou todas as músicas, e acendeu isqueiro (sim! Nada de câmeras digitais fingindo ser o clássico foguinho hahaha). A banda ao vivo é sensacional, parecia que estava escutando os CDs. Dava pra ouvir o som bem claro, e o vocal do Scott Stapp faz jus total, eu adoro a voz diferente que ele tem. A presença de palco também foi muito boa, e eu só conseguia lembrar do Stacee Jaxx (Rock of Ages), com muitas batidas de cabelo, e uma performance muito rock-sexy (eu achei tá!). Os dois guitarristas Mark Tremonti (em particular, o que eu mais gostei, fez solos muito bons, e a galera surtando!) e Eric Friedman... Só elogios!

O setlist também não desagradou, mas podia ter tido duas músicas a mais, que senti falta, que são “Don’t Stop Dancing”, e “Inside Us All”.


O show começou com “Are You Ready?”, e a banda mostrou exatamente o que veio fazer: mostrar um rock que hoje vemos raramente nos grupos atuais. Minhas preferidas foram “A Thousand Faces”, “Say I” e “What’s Life For” (com o público cantando junto as partes finais, foi bem emocionante). E pra fechar, o Creed relembrou seus clássicos: “Higher”, With Arms Wide Open” (música escrita para seu 1º filho, Jagger, do 1º casamento), “One Last Breath” e por último “My Sacrifice”, que começou com Scott colocando o público para cantar sem nenhum acompanhamento, e fiquei super arrepiada.


O show foi muito profissional, de puro rock, e valeu o tempo de espera de anos para ver o Creed.

Setlist

Are You Ready?
Torn
Wrong Way
What If
Unforgiven
My Own Prison
A Thousand Faces
Bullets
Say I
Faceless Man
What's This Life For?
One
Higher

Encore:
With Arms Wide Open
One Last Breath
My Sacrifice


Ah, preciso fazer PS's:
- eu AMO as músicas do Creed, as letras são lindas, com muito sentimento e significados, maaaas é muito rock religioso (não é uma crítica, antes que vocês me julguem, é só um comentário);
- e o Scott é muiiiito pastor no palco, desculpem, mas é verdade. 

domingo, 18 de novembro de 2012

No Tablado: Alô, Dolly!



Remake do clássico da BroadwayHello, Dolly! está em cartaz no Teatro Oi Casa Grande. A novidade da peça é o encontro de Miguel Falabella, com a direção do espetáculo, e Marília Pêra como protagonista da versão brasileira.

E convenhamos que se formos lembrar a idade desta senhora ela está numa atuação muito boa. 

Pontos positivos? Sim, claro os cenários de Renato Theobaldo e Beto Rolnik simplesmente fantástico e literalmente você volta há 1890, época em que a peça é contada.

Pontos negativos? Sempre tem né... Algumas musicas achei completamente desnecessárias e em alguns momentos não conseguimos entender o que o elenco está cantando. E me explica porque manter nomes completamente esquisitos dos personagens?? Cornélio, Barnabé, Ambrósio, Ermengarda entre outros... desnecessário.

Se você é estudante ou tem mais de 60 anos e paga meia entrada vale a pena conferir o espetáculo quando tiver com um tempo vago ou o cinema estiver lotado rsrs. Mas na boa, não vale o preço da Platéia e muito menos da inteira.

Esse musical já foi remontado na Broadway três vezes, além de ter inspirado um filme que Barbra Streisand (diiva!) participa com a direção de Gene Kelly, ganhando sete indicações ao Oscar. Acredito que tudo que é remontado muitas vezes, depois de um certo tempo perde a graça, fica meio "requentado".

Bem... pra quem não conhece a história:

Em 1890, Dolly é uma viúva "casamenteira" famosa que é contratada por um rico e mal-humorado comerciante do interior (Yonkers) para lhe arranjar uma esposa na cidade grande (Nova York). 
Ela apresenta-o a Irene, uma elegante dona de chapelaria, mas depois de muitas armações e confusões envolvendo os noivos e os empregados dele, quando todos se encontram na cidade grande, a própria Dolly tenta conquistar o bom partido.

Os críticos gostaram, os artistas gostaram, a grande maioria da platéia não aprovou (uma estrela), e você? 

A peça está em cartaz, de quinta a domingo com preços entre R$50 e R$190.

Cena Livre: Intocáveis


Não podemos deixar de comentar o filme que vai arrastando todos os públicos para o cinema. Seus diretores, Olivier Nakache e Éric Toledano, conseguiram fazer com que um filme francês fosse sucesso de bilheteria no mundo todo e se mantivesse em cartaz até agora.

O filme é sobre a história de Philippe (François Cluzet), um milionário que fica tetraplégico após um acidente. 
Com grande dificuldade de relacionamento com sua família, principalmente sua filha adolescente, convoca muitas vezes ao ano candidatos para a vaga de seu cuidador. Em uma dessas seleções conhece o rapaz senegalês e carismático Driss (Omar Sy). Assim, os dois, completamente diferentes mas ao mesmo tempo bem parecidos, constroem uma grande amizade, trazendo grandes descobertas e aventuras.




O filme fala de inúmeras dualidades, de forma simplista, como riqueza/ pobreza, negro/ branco, clássico/ moderno, drama/comédia e foge todo tempo do clima pesado que poderia ter. Ao longo das quase duas horas acerta em todas as piadas, sejam elas de políticas ou de raça, sem deixar ninguém ofendido.

O filme é baseado em uma história verdadeira, narrada pelo Philippe da vida real no livro O Segundo Suspiro (que já foi lançado no Brasil). A atuação impecável de Omar Sy o levou a ganhar um merecido César, o Oscar do 
cinema francês. Também podemos encontrar nas livrarias uma versão da história do enfermeiro Abdel Sellou, Você Mudou A Minha Vida.

Pra quem não viu ainda vale a pena conferir!!! 
=]

Os livros:

 



Juh Reis