quinta-feira, 14 de abril de 2016

"Uma Pergunta Por Dia" (Intrínseca)

Quem trabalha e estuda (assim como eu), sabe como é ter um dia agitado e turbulento. Não é fácil acordar as 6h todo dia, sair às 7h30 pra faculdade e ficar lá até 13h, correr pra chegar no trabalho às 14h e almoçar correndo, sair dele às 20h (e ir pra academia alguns dias) e ainda ter que estudar pro dia seguinte. Ufa. Cansei só de lembrar tudo isso. Uma das coisas que me ajuda nessa correria é escrever: seja num "journal", palavras soltas pelos cadernos, frases de músicas, qualquer coisa. 

Uma dica de um livro que me ajuda a extravasar a correria do dia-a-dia é o "Uma Pergunta Por Dia". O livro nos convida a anotar, registrar, desabafar e refletir respostas para as mais variadas perguntas, desde as mais simples até as mais complexas.

Cada página é um dia do ano, dividida em cinco espaços para respostas, uma para cada ano (ao longo de, obviamente, cinco anos). Com o passar dos anos, vamos voltando às mesmas páginas e encontrando pensamentos de um, dois, três anos atrás.
 
É um ótimo exercício de reflexão e análise de quem já fomos e como mudamos com o passar do tempo. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

"Quando Você Chegar", Thaise Santos (A Estrebaria - Artes)

Hoje vou começar uma nova coluna aqui no blog dedicada a novos autores, pra galera que não tem tanto espaço na mídia pra divulgar seus trabalhos.
O post de hoje fica por conta da autora Thaise Santos, que publica seu livro "Quando Você Chegar", pela editora A Estrebaria - Artes.

Resumo:
Victória Ayres era uma moça simples, até encontrar o jovem perfumista Arthur Roux. Juntos eles ingressam em uma incrível história de amor, que pode ser abalada por segredos obscuros da família Roux. Neste romance repleto de intrigas e revelações, Victória descobrirá o mal que o método mais utilizado no mundo para evitar a gravidez pode causar, afinal como proteger-se, quando aquilo que te "protege", te mata? Poderá Victória sair ilesa de todas as ocasiões propícias para a sua morte? Poderá Arthur Roux protegê-la?


Sobre a autora:
Thaise Santos nasceu no bairro da Lapa, na cidade de São Paulo e sempre gostou de escrever. Atualmente mora com o marido Deoclécio e suas quatro cachorrinhas Lora, Faísca, Serena & Cherie.


(Book trailer)


sexta-feira, 1 de abril de 2016

"Wicked" (Brasil)



Posso me considerar a louca dos musicais: amo, assisto sempre que posso (seja filme ou quando viajo e vejo peças) e muitas vezes assisto mais de uma vez (vide "O Despertar da Primavera", 6x, "Beatles Num Céu de Diamantes, 3x, e "Cássia Eller - O Musical", 2x - pensando numa terceira ainda esse ano, quem sabe...). Resolvi ir pra São Paulo no feriado da Páscoa para assistir ao "Wicked" (ÓBVIO!). Já tinha visto duas vezes na Broadway em Nova York, e quando soube que ia ter uma produção brasileira, não pensei duas vezes e me organizei para viajar (não ia dar mole como fiz com "o Rei Leão", que não veio pro RJ e não assisti).

Com 5 produções pelo mundo (Nova York, Londres, Austrália, uma turnê pelo Reino Unido e outra nos EUA), foi a vez dos brasileiros terem a chance de se encantar com as bruxas Elphaba e Glinda. 

Pra você que não sabe do que se trata "Wicked" (coisa que eu duvido, mas vamos lá), aqui vai um resuminho:

  • "Muito antes de Dorothy chegar, duas outras garotas se conheceram na Terra de Oz. Elphaba, nascida com a pele cor verde-esmeralda, é esperta, ardente e incompreendida. Glinda é belíssima, ambiciosa e muito popular. Essa megaprodução, que faz rir e chorar, traz à tona os segredos que levam Elphaba a se tornar uma bruxa “má” e Glinda a ganhar a simpatia dos habitantes da Cidade das Esmeraldas. WICKED, por meio de números e performances surpreendentes, mostra que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente faz de você alguém único e extraordinário."

Confesso que fui pra peça com o pé beeeeem atrás. Por ter assistido duas vezes a produção original na Broadway, rolou aquele medinho de a produção não estar bem feita, as versões das músicas não agradarem, algumas notas (vocês sabem do que estou falando... "Defying Gravity") não serem alcançadas. A bem da verdade é que quebrei feio minha cara. A produção está espetacular! Vamos aos elogios por partes:

Elphaba (Myra Ruiz) - nossa bruxa verde está no ponto. A atriz participou das produções de "Nine", "Fame", Shrek - O Musical" e "In The Heights". Estava morrendo de medo de "Defying Gravity" não ter as notas alcançadas. Minhas expectativas (que era bem altas) foram superadas: ela canta muito! Não deixou nada a desejar nem na interpretações e nem na voz. O figurino é lindo, a maquiagem, tudo está exatamente igual. 





Glinda (Fabi Bang) - nunca tinha visto nada com ela. A atriz fez "O Fantasma da Ópera", "A Família Addams", "Miss Saigon", "A Bela e a Fera", "Evita", "Cabaret" e "Kiss Me Kate". Só musical top né? Daí já pra ter uma ideia do talento que ela tem. E só me bateru o arrependimento de não ter visto seus trabalhos anteriores. Ela pegou todo o espírito da Glinda, o timing da comédia, está tudo no ponto exato. Dei boas risadas e me emocionei muito. E que voz! Fiquei surpresa!

Fiyero (Jonatas Faro / André Loddi) - também nunca tinha visto nada com o Jonatas Faro (em musicais, não na TV), só com o André Loddi (ahhh saudades do "Despertar da Primavera"). Estava bem receosa, mas confesso que gostei da atuação de Jonatas. Os dois atores revezam o papel do galã da peça, e a minha sessão foi com Faro (Loddi fez o Fiyero na sessão das 16h).

É óbvio que amei, que assistiria novamente, mas ir pra SP não é exatamente ir até a esquina: custa caro. E os ingressos não são os mais baratos. Então... Acho que ficarei com essa vez só mesmo. Quem sabe? 

A peça é encantadora, a produção está perfeita, me emocionei em todas (sim, eu disse todas) as músicas. As versões estão muito bem adaptadas, as piadas e trocadilhos também. A química entre os atores é inegável. A única coisa que falhou no dia que fui, foi logo na 1º ato, assim que começa a peça. Glinda entra no palco pela 1ª vez voando em uma bolha, e soube que na sessão anterior a minha, a bolha falhou e não deu tempo de consertar. Mas isso não impediu que a sessão fosse boa. Na verdade, a peça está tão incrível que só no final, quando a Elphaba faz uma piada sobre a bolha da Glinda que eu reparei que não tinha tido. Recomendo a todos! Se você não mora em São Paulo, de verdade, escolhe um feriado e vai! Porque valeu cada centavo que eu gastei.

A peça fica em cartaz até julho (de acordo com a simulações de venda no site da Ticket For Fun).

Ah, e claro que no final da peça eu esperei os atores pra tirar foto né? Eles são muito atenciosos, lindíssimos (Myra ainda estava com um pouco de maquiagem verde no rosto.. Um restinho de Elphaba pra mim), e simpáticos. 


Ah, e eu não ia perder a oportunidade de ter meu programa da peça assinado por eles né? (O programa de luxo ainda não está sendo vendido na lojinha do teatro).



Gabi Giglio