quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Séries: Do No Harm, cancelada

Pôster Do No Harm

O seriado médico psicótico inspirado em O Médico e o Monstro (Dr. Jekill e Mr. Hyde) foi mais uma de algumas tentativas de abordarem essa história de dupla personalidade. Bem, infelizmente como o destino das séries anteriores , com apenas dois episódios Do No Harm foi cancelada devido ao baixo ibope (uma pena porque eu tinha curtido a ideia, mesmo a série tendo alguns furos e o episódio piloto ter sido bem fraco). 
Trailer

Para os que não conhecem a história: o personagem principal é o neurocirurgião Dr. Jason Cole (Steven Pasquale, Rescue Me)  que de sua vida nada pode reclamar - tem privilégios no hospital que trabalha e muito sucesso em sua carreira (me lembrou um pouco o Dr. Derek Shepherd *-*). Porém, como nada é perfeito, ele esconde um segredo, seu alterego Ian Price, que é encantador, sedutor, maldoso e gosta de curtir a vida adoidado! Todas as noites, às 20h25, sua personalidade maldosa entra em ação por 12 horas, e literalmente faz o que quer e deixa Jason bem revoltado. A trama se desenvolve com um tentando sabotar o outro. Durante cinco anos Jason conseguiu aprisionar Ian através da utilização de uma droga e vinha lutando para tratar seu transtorno dissociativo de identidade, mas (no episódio piloto descobrimos) que Ian se tornou resistente ao medicamento e está doido para revidar dessa “prisão”.

Pôster Do No Harm
Mesmo com o cancelamento a série exibira os episódios que já foram filmados. Decepção por ter sido cancelada tão rápido e por não poder mais acompanhar o colírio Steven Pasquale. Acreditei que depois do sucesso de Everwood, David Schulner ia conseguir emplacar mais um.

P.S.: o seriado me lembrou muito Awake, que também foi cancelada.
P.S. 2: em breve a série será substituída por reprises de Law & Order: SVU.



Juh Reis

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Bienal 2013: nós fomos! E contamos pra vocês...

Fachada da Bienal do Livro 2013
Ah, acabou a Bienal do Livro 2013 :( Agora só em 2015... Nós fomos, e vamos contar pra vocês tuuuudo que achamos desta edição!


Camila: Sabem a personagem do livro Os Delírios de Consumo de Becky Bloom? Pois é, tirem a compulsão por roupas e troquem por livros e vocês terão... a mim! É como se o Natal tivesse chegado mais cedo! Algumas coisas me chamaram atenção, como o primeiro domingo estava absurdamente cheio, além de pessoas extremamente mal educadas furando fila. Apesar disso, a organização da entrada foi boa (não a melhor), deu para o gasto. Não vi nenhum autor ou palestra porque nada me chamou a atenção. Posso estar sendo mesquinha, mas achei um pouco fraca a leva desse ano. E tenho uma crítica: quando entrei na Saraiva, fui informada de que o sistema estava fora do ar e que não sabiam quando voltaria. Tipo, isso é sério? Porém, o mais interessante mesmo foi esse dialogo: “Você tem tal livro?” “Ahn, não sei. Procura que deve estar por aí”. Diferente das outras edições, me comportei e comprei seis livros. E fiquei chateada porque não consegui entrar na Comix, por causa da fila ): . O meu lado otaku ficou bem pra baixo. Se pudesse dar uma nota seria 8,5.



Juliana: Gostei sim, vi a Palestra "Cinquenta tons ou mais", e gostei, achei animada, bem humorada e com o fofo do Marcelo Rubens Paiva, um dos meus escritores favoritos. Fui duas vezes: no primeiro sábado, que foi muito ruim, muito cheio, não consegui ver nada e nem andar pelos quiosques, apesar de ver a palestra, que atrasou muito também. No segundo dia, na quinta-feira, eu curti muito, vi tudo com a maior calma e aproveitei como queria: comprei cinco livros! Ponto de Impacto (Dan Brown), Uma Noite em 67 (Renato Terra e Ricardo Calil), O Livro dos Esportes (Ray Stubbs), A Mediadora - 4 (Meg Cabot) e As Verdades Que Ela Não Diz (Marcelo Rubens Paiva). Triste que não consegui ver mais palestras, e nem tirar foto no trono de Game Of Thrones (estande da Leya) porque tava cheio demais. Um ponto negativo foi que só tinha uma única saída do estacionamento, e o preço dele também!


Gabriela: eu adorei a Bienal, apesar de muitas coisas (conto no final). Fui duas vezes: no dia do Nicholas Sparks, mas passei bem longe, não sou fã e tava bem pior que a Meg Cabot em 2009. Nesse dia estava tendo Sessão de Autógrafo da Mel Fronckowiak, e o estande da Capricho estava insuportável. Assisti à palestra no Mulher e Ponto "Cinquenta tons ou mais", e foi bem divertida! Só faltou a mediadora Mônica Martelli, que estava doente e não pôde ir ): Nesse dia não deu pra ver nada, todos os estandes estavam super lotados! Fui de novo na quinta-feira, mais vazio, dia de semana... Foi ótimo! Visitei todos os estandes do Pavilhão Azul (o top!), comprei 3 livros e uma cruzadinha em inglês e ganhei um gibi (do Neymar, hahaha). Pontos ruins: muito caro pra quem quer ir mais de uma vez (a gente tem meia, mas mesmo assim), estacionamento mais caro que o livro que comprei (!!!), comidas caras também, R$6,00 numa pipoca não dá. 

É isso gente, Bienal se foi, mas 2015 tem mais! Contagem regressiva já!

Mel Fronckowiak assina livros na Bienal 2013
Mel Fronckowiak autografa seu livro Inclassificável – Memórias da Estrada
Palestra Mulher e Ponto na Bienal 2013
Cinquenta tons ou mais: Regina Navarro Lins e Marcelo Rubens Paiva
Estande Novo Conceito Bienal 2013
Estande super criativo da Editora Novo Conceito

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cena Livre: Percy Jackson e o Mar de Monstros

Pôster Percy Jackson e o Mar de Monstros
Confesso que estava com os pés completamente atrás quando soube que teria a continuação da saga do jovem semideus para os cinemas, do autor Rick Riordan. E não me entendam mal, mas é porque a adaptação de Percy Jackson e O Ladrão de Raios me decepcionou. E muito (Chris Columbus, não é porque você dirigiu os primeiros filmes de Harry Potter, transformando a minha infância e imaginação em realidade, que não estou de olho no que o senhor está fazendo). 

Por isso, no mês passado, quando fui assistir Percy Jackson e o Mar de Monstros, dirigido por Thor Freudenthal (Diário de Um Banana), já estava psicologicamente preparada para o pior. A história de Percy Jackson gira em torno de Percy (Logan Lerman), um garoto de doze anos (e não dezesseis) que descobre ser um semideus. Seu pai é nada menos do que um dos três grandes deuses da mitologia grega: Poseidon, o Senhor dos Mares. Como os monstros adoram destruir os semideuses, Percy vai para o Acampamento Meio Sangue, um lugar secreto em Long Island, onde os semideuses treinam para lutarem contra esses seres. 

Em Mar de Monstros, Percy, junto com Annabeth (Alexandra Daddario, Parenthood), que é filha de Atena, Tyson (Douglas Smith, Amor Imenso), o meio irmão ciclope de Percy e o sátiro Grover (Brandon T. Jackson, Velozes e Furiosos 4), partem em busca do Velocino de Ouro, um artefato mágico que protege as fronteiras do Acampamento, evitando que os monstros ataquem. 

Durante a jornada, eles reencontram Luke Castellan (Jake Abel, A Hospedeira), antigo semideus do Acampamento Meio Sangue, que tem como objetivo reviver o titã Cronos para destruir o Olimpo, usando o Velocino de Ouro. Para evitar que isso aconteça, eles precisam navegar pelo Mar de Monstros e enfrentar o ciclope Polifemo, que guarda tal objeto. 

Cena de Percy Jackson e o Mar de Monstros

Um pouco melhor do que o primeiro, o filme continua deixando a desejar. No livro, Grover só aparece no final, pois está desaparecido, em busca do Velocino de Ouro. Clarisse, interpretada por Leven Rambin (Jogos Vorazes), é uma personagem quase que constante, mas só aparece no segundo, para realizar a missão, um pouco antes de Percy, o encontrando depois. E a primeira luta entre Cronos e Percy só acontece em A Maldição do Titã, terceiro livro da série. 

Tirando todas esses detalhes é um filme bom para quem busca se distrair durante duas horas e pouquinho. A minha dica: leia o livro. Porque esse sim, você não irá se arrepender nem um pouco.

Cena de Percy Jackson e o Mar de Monstros

P.S.: alguém sabe onde posso comprar a blusa do Acampamento Meio Sangue? Vi várias pessoas com ela, andando pela Bienal!!! Quem souber, por favor, me avise!!!!

Camis Cunha

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cena Livre: A Espuma dos Dias

Cartaz do filme A Espuma dos Dias
De longe um dos filmes mais "doidos" e surreais que já vi, A Espuma dos Dias é uma adaptação do livro homônimo de Boris Vian.

O filme é dirigido por Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças), que traz o jazz que o autor tanto adorava e um universo mágico. 

A história abre espaço para o romance e o fantástico. Logo nos primeiro minutos vemos um rato (e a vida dele toda) dividindo o apartamento com Colin (Romain Duris, A Datilógrafa), um homem aparando as pálpebras (e metade dela cai no ralo!), sapatos que decidem para onde vão sozinhos... 

Colin é um homem rico e jovem desesperado para arranjar uma namorada. Vive na companhia do rato (Sacha Bourdo) e de Nicolas (Omar Sy, Os Intocáveis), um amigo cozinheiro e conselheiro. A casa do rato é exatamente como é a casa de Colin, com todos os detalhes. No apartamento também tem um piano que, dependendo de quem toca e como é tocado, produz diversos drinks. Muito louco, não?

Chick (Gad Elmaleh, O Ditador, Meia-Noite em Paris) é o melhor amigo de Colin. É totalmente obcecado pelo pensador Jean-Sol Partre (uma brincadeira com o filósofo Jean-Paul Sartre).
Cena do filme A Espuma dos Dias
O filme conta a história de Colin e Chloé (Audrey Tautou, O Código Da Vinci), que se conhecem na festa de aniversário da cachorrinha de Isis (Charlotte Lebon, Astérix et Obélix), amiga de Nicolas. O romance entre os dois é pura mágica no início, tendo até um passeio dentro de uma nuvem por Paris (imagem acima).
Cena do filme A Espuma dos Dias
À medida em que a história vai se desenrolando, vemos que as cores vão mudando, vão ficando mais escuras de acordo com o estado dos personagens. O filme começa colorido, jovem, "verão". A história vai passando, Chloé descobre que está doente e tem uma flor crescendo em seu pulmão, e o filme vai ficando escuro, triste, "inverno". 

Saí do cinema sem gostar do filme, mas agora estou em dúvida, confesso. Não sei se gostei ou não. Não é meu tipo de filme, e a linguagem é meio confusa e surreal. Mas a forma como é mostrada a passagem do tempo é muito boa e se adapta muito bem à história.

Gabi Giglio

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sessão de autógrafo: Mia Couto e Sylvia Day

Para os que perderam a Sessão de Autógrafo da Bienal do Livro 2013 do autor Mia Couto, que foi no dia 31 de agosto, e e acham que no dia 07 de setembro será a única chance de ver a escritora Sylvia Day, não se desesperem. Ainda dá tempo.

A Livraria da Travessa terá duas programações especiais para os leitores:


Travessa do Shopping Leblon:
Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - loja 205

domingo, 1 de setembro de 2013

Lápis e Marca-Texto: Um Amor Para Recordar

Livro Um Amor Para Recordar Autor Nicholas Sparks
Aproveitando o clima de Bienal do Livro, hoje vamos de Nicholas Sparks, de longe o autor mais cotado dessa 16ª edição do evento.


O livro Um Amor Para Recordar conta a história de um adolescente irresponsável que é punido por ter feito uma brincadeira de mau gosto com um colega. Sua punição é participar da peça de teatro da escola, e aos poucos ele se aproxima da filha do pastor da cidade, uma menina completamente certinha. Aos poucos ela vira o grande amor de sua vida e os dois se transformam no casal mais fofo do mundo. Mas a menina esconde um triste segredo: ela tem leucemia há três anos. 

Assim como todas os livros do Nicholas, faz você chorar muito lendo e acreditar no amor verdadeiro. É um livro bem rapidinho de ler, ainda mais porque você se envolve na história e não para mais. 

Também tem o filme pra quem quiser assistir, mas já aviso, também rolam muiiitas lágrimas... Trailer aqui embaixo:


Nina Reis