O roteiro de Somos Tão Jovens é baseado na vida de Renato Russo, entre sua adolescência e juventude. Mostra a formação do Aborto Elétrico (sua primeira banda) e sua caminhada solitária até encontrar os membros da saudosa Legião Urbana. A história é basicamente o trajeto do Renato-anônimo até o Renato-estrela do rock nacional.
Não espere se tornar um especialista em Renato Russo. A narrativa é muito superficial. Comparado a outros filmes biográficos como Gonzaga – de Pai para Filho e Cazuza – O Tempo Não Para, Somos Tão Jovens é um filme fraco, mas acredito que para quem viveu a década de 80 o filme deve ser uma sessão nostalgia gostosíssima.
Apesar do filme não ser excelente, ele tem seus pontos positivos. A trilha sonora foi um dos maiores acertos do filme. Você passa, desde o primeiro segundo até o último minuto, cantando. Outro ponto forte é a interpretação de Thiago Mendonça, que representa Renato Russo brilhantemente. Vale ressaltar que todas as músicas no filme foram cantadas pelo próprio Thiago, que conseguiu se aproximar do timbre de Renato. O longa mostra também o início de outras bandas de Brasília, como o Capital Inicial e a Plebe Rude, deixando o filme mais interessante.
Somos Tão Jovens não é um filme imperdível, mas também não é a escória do cinema nacional. Tem seus momentos divertidos e a trilha sonora vale o ingresso. O filme deixa uma sensação de que poderia ser mais rico em informações e emoções.
Trailer
Carolina Armán Barboza
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