Com o fim de Smallville, o público ficou sem nenhum super-herói na TV. A NBC, o mesmo canal que exibiu Heroes, decidiu preencher esse espaço vazio com o remake da série Mulher-Maravilha. David E. Kelly, conhecido por Ally McBeal, Boston Legal e mais recentemente Harry's Law, decidiu realizar a produção de Wonder Woman.
Claro que logo assim que foi divulgado que o projeto seria realizado todos ficaram animados, inclusive essa pessoa que vos escreve.
Adrianne Palicki foi escalada para viver Diana Prince. Assim que saiu a primeira foto da atriz já caracterizada, varias criticas sobre o brilho do uniforme e por ser sensual demais se espalharam pela web. Modificações imediatamente foram feitas, e esse já era o primeiro sinal que as coisas poderiam dar errado.
O presidente do conselho da NBC, Robert Greenblatt declarou que a série não faria parte da programação do canal. "Eles fizeram um piloto muito bom e Adrianne Palicki fez um trabalho fantástico. Você olha para o que está feito, para o que você precisa, e [a série] simplesmente não parecia se encaixar no que a gente vinha fazendo", declarou Greenblatt.
Nesta semana o episódio piloto vazou e dá para perceber o motivo do cancelamento prematuro de Wonder Woman.
Diana Prince tem uma vida tripla: a primeira como humana normal e as outras duas estão relacionadas, uma é como Diana Themyscyra, em referencia a cidade natal da personagem, presidente da industria de mesmo nome que financia as ações da super-heroina e a outra é claro a Mulher-Maravilha. A personagem é mais durona, o que não condiz muito com a atuaçao de Palicki que em muitas vezes parece forçada.
Steve Trevor, interpretado pelo Justin Bruening, deixa de ser militar para ser advogado do departamento de defesa. A química entre o casal principal não ocorre. Na história em quadrinho ele se apaixona por Diana e Mulher-Maravilha sem saber que se tratam da mesma pessoa, bem parecido com o caso de Lois Lane. Na série eles são ex-namorados, e o termino aconteceu porque Prince queria assumir somente a imagem da heroína. Nesse tempo em que estão separados, Trevor se casa, mas não igual aos quadrinhos, que a esposa seria Etta Candy, secretaria da Diana, papel que ficou ao cargo da Tracie Thoms na série, a mulher de Steve tem a identidade desconhecida.
Assim que terminei de ver o piloto, reparei várias semelhanças no roteiro com a adaptação de 2004, Mulher-Gato, que foi estrelado por Halle Berry e Sharon Stone. Nos dois casos, os uniformes tem um grande apelo sexual. As vilãs são presidentes de empresas farmacêuticas e cosméticas que através de seus produtos várias cobaias morrem. Veronica Cale, interpretada por Elizabeth Hurley na série, assim como Laurel Hedaly, a personagem de Stone, utilizam de seus produtos alterados.
As cenas iniciais em que a Mulher-Maravilha captura John O'Quinn dá para perceber o exagero nos efeitos especiais com intenção de dar mais ação a cena. Mas fica bem mais claro esse uso desnecessário quando ela invade a empresa da Veronica e tem uma luta com uns 20 capangas.
Para um enredo de um episódio piloto, a história de jovens atletas morrendo por causa do uso de certos remédios não funciona, eles deveriam que ter escolhido algo prendesse a atenção do publico e eles não terminam com um gancho para deixar uma curiosidade no telespectador. Mais parece um curta do que um episódio de uma série.
Assista alguns trechos do piloto:
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