Acostumada com o sucesso e com o Brasil, Alanis Morissette volta ao país, agora para cantar em 11 cidades.
Apesar de contar apenas 34 anos, Alanis Morissete é uma veterana em diversos aspectos: no showbiz, já que, entre televisão, música e cinema, está no ramo desde os 12, quando fez parte do elenco do programa infantil de TV “You Can’t Do That on Television”; no seleto universo dos grandes vendedores de discos, já que, logo na estréia internacional, com “Jagged Little Pill”, de 1995, 30 milhões de pessoas ao redor do mundo se identificaram com o rock confessional da cantora e compraram se CD; Alanis também e uma antiga freqüentadora do Brasil, pais que a recebe desde 1996, exatamente na turnê mundial que ajudou o disco a ser um sucesso tão estrondosos.
- Estive aí pela ultima vez me 2002 ou 2003, não foi? Foi em 2003? Até participei de uma novela (“Celebridade”), na foi? Foi divertido.
Alanis volta ao Brasil este mês na, para sua maior turnê pelo pais até hoje, que começa dia 21, em Manaus , e passa por 11 cidades até 5 de fevereiro. O Rio a verá no dia 04, na Arena, em Jacarepaguá. Além do Brasil, ela faz um show em Buenos Aires e três no México.
- Estava querendo muito voltar ao Brasil. Disse ao meu empresário e a empresa que marca meus shows que queria ir fundo na América Latina Agora não posso reclamar, tenho que encarar.
Alanis diz que suas lembranças do Brasil são as melhores possíveis.
- Não consigo me lembrar de um dia que passei ai em que o tempo não estivesse bonito, com sol. E as pessoas são muito bonitas, esteticamente, além de muito apaixonadas por músicas. Adorei passear e ver o povo. Quero ver se tiro dias de folga no Rio e em Manaus, para conhecer um pouco da floresta.
Alanis passou o ano de 2008 na estrada, promovendo seu disco mais recente, “Flavors of entanglement”(WEA). O nome complicado do disco (em português seria algo como “Sabores do Envolvimento”; “Entanglement”, literalmente , significa “embaraço”, no sentido de cabelos ou fios que se embaraçaram, unem-se) é apenas mais um em uma carreira que traz títulos como "Supposed Former Infatuationjunkie” e músicas cheias de palavras, muitas delas difíceis de se ver em letras de rock.
- Meus pais são, o dois, professores. Meu pai, principalmente , sempre me cobrou muito que conhecesse as palavras e soubesse escreve-las direito. Sou fascinada pelo idioma inglês. As pessoas que viajam comigo estão felizes da vida porque comprei um daqueles e-books em que cabem cem ou 200 livros, e não vou mas viajar com 50 deles na bagagem em cada turnê.
Além do vocabulário, as musicas da cantora canadense são arcadas pela angustia, as vezes pela melancolia, o que não se esperaria de uma mulher sempre sorridente e bem-humorada como Alanis.
- São duas faces minhas. Na hora de compor, não sou a piadista que sou no meu cotidiano. Acho que não saberia compor musicas bem-humoradas que não fossem bobas. Acabo usando os sentimentos que me incomodam, as vezes cantando casos da minha própria vida pessoal.
Toda essa carga emocional quase a fez desistir da carreira bem no auge: depois de cerca de dois anos na estrada, nos anos 1990, Alanis foi para a Índia, onde aprendeu a relaxar.
- Já estive lá três vezes estou bem mais zen- brinca ela. Sempre fui muito tensa, desde adolescente, quando tinha que fazer sucesso, não podia engordas (o que rendeu a ela problemas como bulimia), vivia pressionada. Hoje faço as coisas no meu tempo.
E a Índia também influencia musicalmente. A presença dos sons do Oriente é clara em algumas canções do disco “Citizen Of The Planet”.
- Gosto muito das escalas musicais usadas na música de lá. Fico mais a vontade compondo com aqueles acordes, côo os diminutos, que são típicos do rock.
Com tantas “complicações”, “Jagged Little Pill” – com os sucessos “You Oughta Know”, “Ironic” e “You Learn” – ainda é o disco de estréia mais vendido da História.
-Isso é maravilhoso. Acho que tudo deu certo, que as pessoas entenderam um disco com letras tão pessoais, que expunham a alma de uma jovem, e possivelmente enxergavam seus próprios dramas naquelas canções. Adoro aqueles discos. São como fotografias, mostrando quem era eu aos 16, 17 anos. Quando lancei “Jagged..”, queriam reeditar os dois juntos. Não aceitei. Mas, hoje, tantos anos depois, seria legal . Ainda canto algumas daquelas músicas em show no Canadá, onde elas são mais ou menos conhecidas. Mas o pessoal dão do Brasil não corre o risco de ouvi-las. Acho que sei quais são as favoritas dos meus amigos brasileiros.
por: Juliana
Onde e quando: 4 de fevereiro, no HSBC Arena (Avenida Embaixador Abelardo Bueno 3.401, Barra da Tijuca)
Ingressos: Camarote, R$ 300 / Pista VIP, R$ 300 / Pista Comum, R$ 220 / Nível 1, R$ 180
Pontos de Venda: Bilheteria Oficial Arena – sem cobrança de taxa de conveniência.
Lojas Americanas – cobrança de 6% de taxa de conveniência: Uruguaiana, Barra Shopping, Visconde de Pirajá, Rio Sul, Copacabana, Botafogo Praia Shopping, Shopping Tijuca.
Compras on-line: com a cobrança de 15% de taxa de conveniência: www.livepass.com.br
Abertura do show: 19h
Inicio do show: 22h
Censura: 16 anos
Informações: (21) 4003-1527
2 comentários:
:D não gosto muito dela..
mas gostei quando ela disse que hoje em dia se valoriza muito mais o físico do que a voz do cantor.. e ela tá certa. ela canta muuuito melhor do que essas garotitinhas bonitinhas e não tem "tudo que merece" :DDD
beijos :*
Alanis é FODA :D
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