sábado, 22 de dezembro de 2012

Lápis e Marca-Texto: Morte Súbita



A edição em português do novo livro para adultos da nossa tão querida autora de Harry Potter chegou esse mês ao Brasil. Eu, como uma fã não tão fluente no inglês comprei na pré-venda e esperei ansiosamente por ele, e devorei as 500 páginas em uma semana. Não sabia muito o que esperar, e ainda não sei bem se amo ou detesto a história, mas meu respeito pela J.K. como escritora só aumentou.

A trama parece simples: Barry Fairbrother, membro do Conselho Distrital da pequena cidade de Pagford, tem uma morte repentina, vítima de um aneurisma. Ele era protagonista de uma disputa política acirrada no Conselho, e lutava pelo bairro carente onde nasceu, Fields, motivo de discórdia entre Pagford e o povoado vizinho. J.K. narra a rotina dos habitantes da cidade e como a sua morte afeta a todos em suas vidas públicas e privadas.

De início é até chato. Você pensa: é só isso? Nenhum assassino misterioso? Nenhum romance ou conflito principal que faz você roer as unhas, chorar, se descabelar? Só nos restam as vidas chatas e comuns dos habitantes de Pagford. Um adolescente cheio de espinhas, apaixonado pela novata da escola. O chefe do Conselho e dono da delicatessen. Sua sócia, a beata fofoqueira. A médica que vai defender o lado de Barry no Conselho. A adolescente problemática de Fields e protegida de Barry, a mãe viciada, o irmão menor. O personagem principal está morto, mas sempre presente justamente por causa de sua ausência.

É justamente isso que acaba prendendo a nossa atenção. J.K. constrói tão bem as personagens que ao fim do leitura é como se fossem íntimos do leitor, que acaba se vendo ligado a eles, seja por empatia ou aversão. Da aparência até os pensamentos mais profundos, aquelas pessoas são despidas aos nossos olhos, e no decorrer da história, aos olhos uns dos outros.

Chega a ser irritante, pra falar a verdade, como ela descreve tudo e todos detalhe por detalhe, mas no fim não tem como ler sem se envolver, sem tomar partido, ficar com raiva, pena ou achar graça dos dramas pessoais. O nome em inglês A Casual Vacancy se refere à vaga de Barry no Conselho, que virou motivo de disputa. Mas eu acho a tradução para a nossa língua muito melhor. Mortes súbitas acontecem no livro de várias maneiras e em momentos
diferentes.

Uma coisa engraçada é o fato de o livro não ter como alvo um público tão jovem, mas as personagens pivôs serem adolescentes. Apesar de tratar de alguns assuntos de gente grande, como política, violência doméstica, drogas, estupro, etc., J.K. dá aos adolescentes o mesmo poder, ou mais do que os adultos. Mesmo o irmãozinho de Krystal (a “menina problema” de Fields) viu e experimentou mais do que um menino comum da sua idade. São os jovens que indicam o rumo da história, são as suas reações aos movimentos dos adultos que mudam seus destinos.

A leitura é densa, mas fácil, e cheia de referências ao mundo dos jovens, de facebook à Rihanna. O senso de humor da J.K. é de matar, com um timing perfeito e cheio de ironias. O final é dramático, mas monótono como o resto da trama, sem nenhuma conclusão romântica. As máscaras das pessoas caem, mas não há vingança, nenhuma sensação de justiça poética, ninguém é feliz para sempre. Nada de bem vencendo o mal. As pessoas simplesmente continuam suas vidas, alteradas ou não pelo que passaram, exatamente como fazemos no mundo real. A mágica dessa vez está na maneira como J.K. tece a vida de todas aquelas pessoas de um jeito que envolve quem está lendo até que este não tenha mais saída. Amando ou odiando, impossível não ler até o final.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

The Voice US - 4ª temporada

Mal acabou a 3ª temporada do The Voice US (quem quiser saber quem foi o vencedor, clique aqui), e já foi lançado o promo da próxima, que começa em março de 2013. E vem mudança por aí: sai Christina Aguilera, entra Shakira; sai Cee Lo Green, entra Usher. Mas os fãs de Xtina e Cee Lo não precisam ficar tristes. Os dois irão voltar na 5ª temporada, que também será no ano que vem. 


Mudança de mentores aprovada?



Promo The Voice US 4th Season

The Voice US (4ª temporada):
25/março/2013.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

X.O.X.O, Gossip Girl

CONTÉM (muitos) SPOILERS!


Após 6 temporadas, Gossip Girl tem seu último capítulo (New York, I Love You XOXO). Exibida aqui pelo canal Warner e depois pelo Glitz, a série começou em 2007, baseada na série de livros de Cecily von Ziegesar, e teve no total 121 episódios.

Tudo começou com a volta da “it girl” do Upper East Side, Serena Van der Woodsen (Blake Lively), para Nova York depois de um período em um colégio interno.  E a partir daí conhecemos seus amigos, inimigos e o resto dos personagens: Blair Waldorf (Leighton Meester), Chuck Bass (Ed Westwick), Nate Archibald (Chace Crawford), Dan Humpphrey (Penn Badgley) etc.

A 6ª e última temporada foi muito curta, com apenas 10 capítulos. Começou com todos os integrantes do Upper East Side se juntando para encontrar Serena, que sumiu do mapa mais uma vez. Nem a Gossip Girl consegue descobrir onde ela está. Nesse mesmo tempo, Blair dá de vez seu coração a Chuck, mas os dois ainda estão naquela de que só podem ficar juntos quando Chuck conseguir seu império de volta, e derrotar Bart Bass (o que dura a temporada toda, até a morte dele). Dan escreveu um livro novo, o que vai trazer mais problemas ainda do que o anterior, e agora tem uma “aliada”: Georgina Sparks (Michelle Trachtenberg), que grudou de vez no “lonely boy”. Só que agora Dan não quer mais o anonimato, e manda seus textos para revistas conhecidas como Vanity Fair, e até para o NY Spectator. Nate está determinado a descobrir quem é a Gossip Girl, e Lily e Rufus passam a temporada sem se falar, e brigando, etc.

Mas vamos ao mais importante: o último episódio da série.

O capítulo começa quase com um “previously on Gossip Girl”, mostrando alguns dos melhores momentos da série. Depois, relembrando os velhos tempos, quase um flashback, nossos personagens preferidos fazem um último esquema para poder ajudar no casamento escondido de Chuck e Blair. Serena decide voltar para NY ao ler o que Dan escreveu sobre ela, e resolve conversar com ele sobre o que é verdade ou não. Obviamente os dois se resolvem. Chuck pede Blair em casamento, por ideia de Jack Bass, que está de volta para esse último episódio.  Assim, ela não precisa testemunhar no caso da morte de Bart Bass (agora sim ele morreu). Ivy descobre que William não está apaixonado por ela, nem nunca esteve. Tudo que ele queria era conseguir Lily de volta. Depois de tudo resolvido, Chuck e Blair conseguem se casar, ninguém é preso, e o episódio na verdade é muito rápido. O episódio também tem uma participação especial de Kristen Bell (a narradora da Gossip Girl na verdade), e Rachel Bilson, numa tentativa cômica, só que não.

O grande momento do capítulo, que acho que era o mais esperado por todos é a revelação da identidade da Gossip Girl. Se preparem: Dan Humphrey. Ele sempre quis entrar no mundo de Serena, Nate, Chuck e Blair, e essa foi a forma que ele conseguiu, escrevendo sobre eles, criando o site da Gossip Girl, e tendo sempre Serena como sua musa. BTW, Jenny sempre soube disso. Não sei ainda se gostei do Dan como sendo a Gossip Girl, na verdade sempre achei que era a Georgina, mas... vocês roteiristas que sabem né.

Esperava mais desse capítulo, acho que poderiam ter esticado mais as explicações em outros episódios, ficou tudo meio jogado. William tenta conseguir Lily de volta, e não mostra mais nenhuma conversa entre eles dois. Só mostra já 5 anos depois, Lily com William (que eu não gostei nem um pouco, sempre achei que ela devia ficar com Rufus, que termina com Lisa Loeb), na casa de Blair, no casamento de Serena e Dan (sim, eles finalmente ficam juntos). E aparecem, só pra dar um adeusinho né, Eric e Jenny (minha preferida de tooooodos, depois da Blair, claro), Vanessa, Agnes, Juliet e Lola.

Pra matar saudade:


Os vestidos ma-ra-vi-lho-sos de Serena e Blair no último capítulo:




XOXO, vamos ficar com muiiiitas saudades.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A final do The Voice Brasil


Quem perdeu a final do The Voice Brasil ontem (domingo, 16), perdeu um super show. Apesar da vitória de Ellen Oléria ter sido previsível (quem não sabia que ela ia ganhar ou é surdo ou não viu nenhum episódio do programa), a disputa entre as candidatas foi apertada.


A final foi dividida em duas etapas: na primeira, os oito candidatos restantes se apresentaram e cada jurado escolheu uma para a última etapa. Depois, as quatro escolhidas cantaram novamente, e foi a vez do público de votar na sua favorita.

Primeira etapa:
Time Lulu Santos
Maria Christina (A Namorada) X Késia Estácio (Sinais de Fogo)
Não achei que foi uma boa escolha de música pela Késia, ela não conseguiu mostrar todo o potencial como vinha fazendo a cada apresentação. E Maria Christina, desde o início minha preferida, conseguiu ir pra final. Sempre gostei dela porque ela não força pra cantar, tem uma ótima voz, e canta bem simples e alegre. Adorei todas as suas apresentações, e essa foi mais uma delas.

Time Daniel
Liah Soares (Para Ser Sincero) X Danilo Dyba (Te Vivo)
Achei que a apresentação do Danilo deixou a desejar dessa vez. Não escondo que no time do Daniel sempre torci para ele. Mesmo sendo sertanejo, que eu detesto, eu sempre me divertia muito com as apresentações. Acabou que Liah foi para a final. Mas vamos ser sinceros? Ela nunca teve chance de vencer o The Voice né.

Time Claudia Leitte
Thalita Pertuzatti (Quem de Nós Dois) X Ju Moraes (A Menina Dança)
A energia que a Ju Moraes passava nas suas apresentações teve seu auge nessa semi final. Pra mim foi uma das suas melhores interpretações, e que garantiu um lugar na final. Thalita, não deu né? Não gostei nada da versão da música da Ana Carolina, forçou demais.

Time Carlinhos Brown
Ludmillah Anjos (O Canto da Cidade) X Ellen Oléria (Anunciação)
Se o Carlinhos Brown escolhesse a Ludmillah, como fez em várias rodadas anteriores, ia ter um motim do público desse programa. Não tinha como ela ganhar da Ellen. Além de ter forçado, como sempre, na interação com o público (esse "Páááh" é muito chato!), quis fazer uma super performance, que mesmo assim assim não tinha chances contra a presença que Ellen tem no palco. E sem forçar! Ludmillah só acertou (finalmente!) na roupa.

A segunda etapa todo mundo sabia que ia ser uma briga feia né. Todas contra todas, e só dependia do público.

Segunda etapa:
Time Lulu Santos
Maria Christina deu sua última cara a tapa, e cantou Eu Comi a Madonna. Infelizmente não foi sua melhor performance, mas mesmo assim torci muito pra ela. Gostei de como ela se mostrou ao longo do programa, sempre escolhendo músicas que a representassem de uma certa forma, pegou um ideal e levou com ela até sua última apresentação. A gente fica esperando sair um CD!

Time Daniel
Liah cantou Tente Outra Vez, e eu particularmente não gostei da apresentação. Na verdade, a única performance dela que eu gostei foi a de Asa Branca. Mais uma vez eu digo: não tinha chances nessa final.

Time Claudia Leitte
Com Verdade, Ju Moraes não fez uma apresentação aos pés do que fez na semi final. Foi bem inferior, e mesmo com uma boa popularidade, não conseguiu vencer o The Voice.

Time Carlinhos Brown
Todos sabiam que Ellen ia entrar pra "matar" né? E foi exatamente o que ela fez. Escolheu muito bem ao cantar Taj Mahal/Cristo e Oxalá, e levantou o público. Desde o início do programa cantou com segurança, e sem forçar gritos e exageros, já que tem uma voz poderosa por natureza. E com 39% dos votos, de fato foi uma vitória merecida e justa.

O prêmio da ganhadora foi um contrato com a Universal Music e R$500 mil. Além disso, Ellen vai se apresentar na festa de Reveillón do Copacabana Palace. Chique, não?

E agora que o The Voice Brasil acabou, do que vocês vão sentir mais falta? Eu vou sentir falta dos looks incríveis de Claudia Leitte. Veja os melhores:








Fonte: Revista Claudia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Avril Lavigne faz cover de Nickelback

Avril Lavigne
A cantora Avril Lavigne decidiu regravar a música How You Remind Me, do Nickelback, banda do seu noivo (ainda chocada com isso). A música ficou totalmente diferente da original, muito mais leve.
O cover estará na trilha sonora da animação japonesa One Piece Film: Z.

Em agosto, o vocalista do Nickelback, Chad Kroeger, pediu a cantora em casamento com um anel de diamantes.

O que acharam? 






terça-feira, 27 de novembro de 2012

Creed no RJ


Dia 23, sexta feira, o Creed se apresentou pela 1ª vez no Rio de Janeiro. O show foi no Citibank Hall, às 22h, e a banda não atrasou a entrada (adoooro quando rola uma consideração com o público).

Falando em público, era uma galera que eu não estou acostumada (sim!), pois geralmente o povo é bem jovem nos shows que eu vou. Mas por ser uma banda antiga (e não to chamando eles de velhos ok?), de 1995, o pessoal era mais velho, e até que isso foi ótimo: sem empurra-empurra, sem muito poser, nenhuma confusão...

Mas vamos ao que interessa: o show. Meu ingresso estava comprado há meses! O Creed é uma das bandas que eu sempre tive vontade de ver (e já risquei dessa lista outras, faltando agora só o Nickelback), e o show me surpreendeu demais. O público era bem fã mesmo, e cantou todas as músicas, e acendeu isqueiro (sim! Nada de câmeras digitais fingindo ser o clássico foguinho hahaha). A banda ao vivo é sensacional, parecia que estava escutando os CDs. Dava pra ouvir o som bem claro, e o vocal do Scott Stapp faz jus total, eu adoro a voz diferente que ele tem. A presença de palco também foi muito boa, e eu só conseguia lembrar do Stacee Jaxx (Rock of Ages), com muitas batidas de cabelo, e uma performance muito rock-sexy (eu achei tá!). Os dois guitarristas Mark Tremonti (em particular, o que eu mais gostei, fez solos muito bons, e a galera surtando!) e Eric Friedman... Só elogios!

O setlist também não desagradou, mas podia ter tido duas músicas a mais, que senti falta, que são “Don’t Stop Dancing”, e “Inside Us All”.


O show começou com “Are You Ready?”, e a banda mostrou exatamente o que veio fazer: mostrar um rock que hoje vemos raramente nos grupos atuais. Minhas preferidas foram “A Thousand Faces”, “Say I” e “What’s Life For” (com o público cantando junto as partes finais, foi bem emocionante). E pra fechar, o Creed relembrou seus clássicos: “Higher”, With Arms Wide Open” (música escrita para seu 1º filho, Jagger, do 1º casamento), “One Last Breath” e por último “My Sacrifice”, que começou com Scott colocando o público para cantar sem nenhum acompanhamento, e fiquei super arrepiada.


O show foi muito profissional, de puro rock, e valeu o tempo de espera de anos para ver o Creed.

Setlist

Are You Ready?
Torn
Wrong Way
What If
Unforgiven
My Own Prison
A Thousand Faces
Bullets
Say I
Faceless Man
What's This Life For?
One
Higher

Encore:
With Arms Wide Open
One Last Breath
My Sacrifice


Ah, preciso fazer PS's:
- eu AMO as músicas do Creed, as letras são lindas, com muito sentimento e significados, maaaas é muito rock religioso (não é uma crítica, antes que vocês me julguem, é só um comentário);
- e o Scott é muiiiito pastor no palco, desculpem, mas é verdade. 

domingo, 18 de novembro de 2012

No Tablado: Alô, Dolly!



Remake do clássico da BroadwayHello, Dolly! está em cartaz no Teatro Oi Casa Grande. A novidade da peça é o encontro de Miguel Falabella, com a direção do espetáculo, e Marília Pêra como protagonista da versão brasileira.

E convenhamos que se formos lembrar a idade desta senhora ela está numa atuação muito boa. 

Pontos positivos? Sim, claro os cenários de Renato Theobaldo e Beto Rolnik simplesmente fantástico e literalmente você volta há 1890, época em que a peça é contada.

Pontos negativos? Sempre tem né... Algumas musicas achei completamente desnecessárias e em alguns momentos não conseguimos entender o que o elenco está cantando. E me explica porque manter nomes completamente esquisitos dos personagens?? Cornélio, Barnabé, Ambrósio, Ermengarda entre outros... desnecessário.

Se você é estudante ou tem mais de 60 anos e paga meia entrada vale a pena conferir o espetáculo quando tiver com um tempo vago ou o cinema estiver lotado rsrs. Mas na boa, não vale o preço da Platéia e muito menos da inteira.

Esse musical já foi remontado na Broadway três vezes, além de ter inspirado um filme que Barbra Streisand (diiva!) participa com a direção de Gene Kelly, ganhando sete indicações ao Oscar. Acredito que tudo que é remontado muitas vezes, depois de um certo tempo perde a graça, fica meio "requentado".

Bem... pra quem não conhece a história:

Em 1890, Dolly é uma viúva "casamenteira" famosa que é contratada por um rico e mal-humorado comerciante do interior (Yonkers) para lhe arranjar uma esposa na cidade grande (Nova York). 
Ela apresenta-o a Irene, uma elegante dona de chapelaria, mas depois de muitas armações e confusões envolvendo os noivos e os empregados dele, quando todos se encontram na cidade grande, a própria Dolly tenta conquistar o bom partido.

Os críticos gostaram, os artistas gostaram, a grande maioria da platéia não aprovou (uma estrela), e você? 

A peça está em cartaz, de quinta a domingo com preços entre R$50 e R$190.

Cena Livre: Intocáveis


Não podemos deixar de comentar o filme que vai arrastando todos os públicos para o cinema. Seus diretores, Olivier Nakache e Éric Toledano, conseguiram fazer com que um filme francês fosse sucesso de bilheteria no mundo todo e se mantivesse em cartaz até agora.

O filme é sobre a história de Philippe (François Cluzet), um milionário que fica tetraplégico após um acidente. 
Com grande dificuldade de relacionamento com sua família, principalmente sua filha adolescente, convoca muitas vezes ao ano candidatos para a vaga de seu cuidador. Em uma dessas seleções conhece o rapaz senegalês e carismático Driss (Omar Sy). Assim, os dois, completamente diferentes mas ao mesmo tempo bem parecidos, constroem uma grande amizade, trazendo grandes descobertas e aventuras.




O filme fala de inúmeras dualidades, de forma simplista, como riqueza/ pobreza, negro/ branco, clássico/ moderno, drama/comédia e foge todo tempo do clima pesado que poderia ter. Ao longo das quase duas horas acerta em todas as piadas, sejam elas de políticas ou de raça, sem deixar ninguém ofendido.

O filme é baseado em uma história verdadeira, narrada pelo Philippe da vida real no livro O Segundo Suspiro (que já foi lançado no Brasil). A atuação impecável de Omar Sy o levou a ganhar um merecido César, o Oscar do 
cinema francês. Também podemos encontrar nas livrarias uma versão da história do enfermeiro Abdel Sellou, Você Mudou A Minha Vida.

Pra quem não viu ainda vale a pena conferir!!! 
=]

Os livros:

 



Juh Reis

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Entrevista: banda Sevenz

O UpArte adora abrir espaço para novas bandas, artistas etc. Então preparamos pra vocês uma entrevista com a banda Sevenz, para que vocês conheçam mais a história e música dos meninos.Dá uma lida ae.


Fonte: Facebook Sevenz
A banda Sevenz é de São Paulo, e tem um som mais alternativo pop, misturado com influências pop rock e indie. Formada no final de 2011, primeiramente como um projeto solo, logo se tornou uma banda no início de 2012 com a entrada de mais 2 integrantes. 

Lançaram em 2011 o EP Sonho, com 7 faixas inéditas. As musicas têm letras românticas e mensagens de liberdade e esperança, inspiradas em sons e imagens que vemos diariamente, mas que não percebemos. 

Fizemos uma entrevista com os meninos, que mesmo na correria de pré-produção de shows e gravações de novos materiais, foram super atenciosos. 



1. Como foi pra vocês tocar no mesmo evento que a Fresno? De onde veio a oportunidade? 

Bom, foi tudo muito maneiro, e tocar nesse evento, sendo banda de abertura da Fresno, que é uma das mais conceituadas do país, foi uma grande responsabilidade. Não só por fazer parte desse grande elenco de artistas, mas sim pela oportunidade em apresentar nosso som em uma cidade diferente. Foi a primeira vez que tocamos fora de casa, e queríamos ser recebidos da melhor forma, e fomos. O pessoal de Campinas/SP foi bem receptivo e saímos de lá com sorrisos de orelha a orelha hehe. 

Recebemos a oportunidade da nossa parceira Rise Rock, que é uma das grandes produtoras de eventos na capital, que fez esse show em Campinas e nos deu essa oportunidade. Gratidão! 

2. Vocês têm mais de mil seguidores no Facebook, e mais de 6 mil no Twitter. Em qual rede social a divulgação é melhor, e em qual delas vocês têm mais contato com os fãs? 

Bom, as redes sociais hoje em dia auxiliam bastante com o contato de ter pessoas distantes, mais próximas. Com a banda não é diferente! É maneiro ver os fãs da banda, e perceber que mais de 6 mil pessoas "de longe" conhecem e acompanham nossa arte via Twitter. Além disso, receber boas mensagens no Facebook diariamente de pessoas que vem a conhecer a banda por compartilhamentos de nossas imagens e novidades. 

Rola um equilíbrio entre as duas redes, e também contamos com nossas contas do Instagram, Tumblr e Youtube que também dão uma força na comunicação e divulgação para o pessoal. 

Fonte: Facebook Sevenz - Orion Club

3. Como vocês consideram o ambiente rock indie paulista? Acham que o rock vive mais em SP do que em outros lugares como Porto Alegre, ou Rio de Janeiro? 

Atualmente o cenário indie paulista está recheado de bons artistas e de muita cultura, mas por ser um cenário mais distinto acaba não recebendo o devido reconhecimento pela massa. Isso em São Paulo, e nas grandes capitais. 

Nossa primeira apresentação fora de São Paulo foi em Campinas/SP no mês passado, e essa "magia" de tocar em outra cidade nos surpreendeu. Esperamos visitar muitas cidades nos próximos meses! 

4. Quem são os grandes ídolos da banda, as inspirações para o tipo de som que vocês tocam? 

Admiramos vários artistas, desde o funk primórdio do Tim Maia e o MPB de Elis Regina, até as boas melodias do Country de John Mayer. Enfim, nossas inspirações são infinitas, pois cada um de nós tem influências diferentes, que por sinal é um ótimo aspecto. 

5. Qual a música que preferem tocar nos shows? 

Nós gostamos de tocar todas né (hahahaha), mas cada um tem uma canção preferida de tocar. Eu (Andy) gosto muito de tocar Coração; o Tuco já curte tocar a Continuar a Viver; e o Fê curte a Seu Sonho. Tocamos também em alguns shows um "mash up" de Coldplay e Paralamas do Sucesso que nós todos gostamos bastante. Ou seja, nos sentimos bem agradável no palco com nosso repertório hehehe.


Quem quiser saber mais sobre os meninos, ouvir música, seguir no Twitter, é só acessar os links aqui embaixo, ok?




domingo, 23 de setembro de 2012

Hollywood baby boom

Tá rolando uma baby boom em Hollywood, só pode. Já viram quantas atrizes/famosas estão esperando bebê?

Reese Whiterspoon
Megan Fox
Sarah Michelle Gellar
Amber Rose
Drew Barrymore

EMA 2012


Já teve VMA, Prêmio Multishow, VMB... E agora? O EMA 2012 vem aí!

A premiação desse ano será em Frankfurt, na Alemanha, dia 11 de novembro.

Você pode votar nos seus artistas favoritos até o dia 9 de novembro.
E a gente te mostra quem foram os indicados, e os vencedores também.







BEST SONG
Carly Rae Jepsen – Call Me Maybe
Rihanna feat. Calvin Harris – We Found Love
Gotye – Somebody That I Used To Know
Pitbull feat. Chris Brown – International Love
fun. feat. Janelle Monáe – We Are Young

BEST LIVE
Taylor Swift
Lady Gaga
Jay Z & Kanye West
Green Day
Muse

BEST POP
Justin Bieber
No Doubt
Katy Perry
Taylor Swift
Rihanna

BEST NEW
Rita Ora
fun.
One Direction
Lana Del Rey
Carly Rae Jepsen

BEST FEMALE
Rihanna
Katy Perry
P!nk
Taylor Swift
Nicki Minaj

BEST MALE
Justin Bieber
Kanye West
Flo Rida
Pitbull
Jay Z

BEST HIP HOP
Jay Z & Kanye West
Nas
Rick Ross
Drake
Nicki Minaj

BEST ROCK
Linkin Park
Green Day
Muse
The Killers
Coldplay

BEST ALTERNATIVE
Jack White
The Black Keys
Arctic Monkeys
Florence + The Machine
Lana Del Rey

BEST WORLD STAGE
Arcade Fire
Arctic Monkeys
B.o.B
Evanescence
Flo Rida
Jason Derulo
Joe Jonas
Justin Bieber
Kasabian
Ke$ha
LMFAO
Maroon 5
Nelly Furtado
Red Hot Chili Peppers
Sean Paul
Snoop Dogg
Snow Patrol
Taylor Swift

BEST LOOK
Nicki Minaj
Rihanna
Jack White
Taylor Swift
A$AP Rocky

BEST ELETRONIC
David Guetta
Swedish House Mafia
Avicii
Skrillex
Calvin Harris

BEST PUSH
Foster The People
Lana Del Rey
Mac Miller
Michael Kiwanuka
Gotye
Rebecca Ferguson
fun.
Rita Ora
Conor Maynard
Of Monsters And Men
Carly Rae Jepsen

BIGGEST FANS
Justin Bieber
One Direction
Lady Gaga
Rihanna
Katy Perry

BEST VIDEO
M.I.A. – Bad Girls
Lady Gaga – Marry The Night
Katy Perry – Wide Awake
Rihanna feat. Calvin Harris – We Found Love
PSY – Gangnam Style




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Os looks do Prêmio Multishow 2012

Olá galera, vim aqui pra eleger o melhor e o pior look do Prêmio Multishow 2012, que aconteceu terça-feira, dia 18. No geral, achei as celebrities muito presas... Não teve ninguém de olhar e falar "nossa que maravilhosa!". Pelo contrário, tudo muito normal ou feio ):


Melhor: a moda do prêmio foram os paetês. A gente viu diversos modelos, cores e jeitos de usar, mas eu achei que a Dani Monteiro conseguiu fugir do “normal”. O vestido caiu super bem, e a barra e o cintinho deram aquele "tchan" que não tinha nos outros, sabe... Achei o penteado fofinho, e ela não abusou dos acessórios. Soube equilibrar bem e acertou em cheio!


Dani Monteiro

Pior: fiquei na dúvida entre vááááárias porque achei esse ano muito fraco, mas decidi a atriz Leona Cavalli. Ela quis sensualizar e acabou ficando muito vulgar, além daquele decotão (horrível) na frente, o vestido ainda tinha um meeega decote atrás! Na minha opinião não combinou com o corpo/idade da atriz. Como se não bastasse essa, ela ainda aparece com make e cabelo super pesados sendo que o vestido já falava por si só. Errou amiga ):

Leonora Cavalli

Só pra deixar no ar, por que aquela roupa, aquele verde e aquele sapato, Nathalia Dill (tudo bem que era um look voltado para a sustentabilidade, patrocinado pela Garnier)? E pior ainda, o que foi o mullet t-o-d-o estampado e a marquinha de biquíni da Paula Fernandes? Pensem!

Nathalia Dill

Paula Fernandes


Um beijo, @ninareiss.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ta confirmado: Creed no Brasil!


Depois do grupo anunciar uma pausa em 2004, e a tão esperada volta em 2009, a banda pós-grunge americana acaba de confirmar quatro shows em novembro no Brasil (e a gente vai à loucura!).

As datas das apresentações são:

19/11 - Belo Horizonte, Chevrolet Hall (R$ 160 - Pista 1º Lote, R$ 180 - Pista 2º Lote, R$ 200 - Pista 3º Lote, ou R$ 250 - Pista 4º Lote)

22/11 - Rio de Janeiro, Citibank Hall (R$ 150 - Camarotes, R$ 250 - Poltronas, R$ 300 - Pista Premium, ou R$ 150 - Pista)

25/11 - São Paulo, Credicard Hall (R$ 350 - Camarote I, R$ 300 - Camarote II, R$ 320 - Pista Premium, R$ 160 - Pista, R$ 120 - Plateia Superior I, R$ 100 - Plateia Superior II, R$ 90 - Plateia Superior III, ou R$ 80 - Plateia Superior Visão Parcial)

26/11 - Porto Alegre, Pepsi on Stage (R$ 100 - Pista 1º lote, R$ 110 - Pista 2º lote, R$ 120 - Pista 3º lote, R$ 130 - Pista 4º lote, ou R$ 200 - Mezanino)


Para o shows de SP e RJ a pré-venda para os clientes dos bancos começa dia 20 e 26 de setembro, e a venda aberta ao público geral dia 27.

Além das bilheterias das casas, também tem a opção de comprar pelo telefone ou pelo site da Tickets For Fun.




Quem ai está empolgado para escutar ao vivo My Sacrifice, Higher, My Own Prison, With Arms Wide Open, e outros grandes sucessos? (Vamô que vamô galera!)

Curtiu?

Ah, vamos relembrar o clipe de One Last Breath ;]







Taylor Swift no Rio

Pra quem não sabe  (acho dificil rsrs), a fofa da Taylor Swift veio ao Rio de Janeiro fazer a divulgação da nova turnê com o álbum Red.

O pocket show privado no Citibank Hall, dia 13/09 (5ª feira), foi muito animado e os fãs estavam empolgados com a primeira visita da cantora ao Brasil. E como não podíamos ficar de fora, o UpArte foi lá conferir como foi.

O show contou com a presença de muitos blogueiros conhecidos, Galera Capricho e os fofos do Caíque Nogueira e Manu Gavassi.


Fonte: Revista Capricho (Instagram)

O público, que era bem pouco (e o Citibank estava vazio, tanto que distribuiram ingressos na porta para fãs que não conseguiram ganhar as promoções), estava muito animado, indo ao delírio com a música Sparks Fly. Taylor não deixou em nenhum momento de agradecer e retribuir o carinho de todos dizendo que amava nosso país e que pretende voltar com a turnê para o Brasil.

No momento de tocar a música nova (a da apresentação do VMA) We Are Never Ever Getting Back Together, a galera curtiu muito e levantou plaquinhas com a palavra "ever" escrita. Além disso, as backing vocals fizeram uma coreografia super bacana com a Tay.

Na última música a cantora fez uma surpresa: chamou a cantora Paula Fernandes para dividir o palco em Long Live.

Quando o show acabou, alguns fãs sorteados puderam subir ao palco e fazer uma pergunta para Taylor.



Show curtinho... mas muito animado. Com certeza quando a Tay voltar estaremos lá de novo, curtindo com todos os outros fãs que não puderam comparecer ao pocket show. Até porque esse foi o único furo da divulgação da turnê.

Veja alguns vídeos aqui:


We Are Never Ever Getting Back Together




You Belong With Me




Sparks Fly


Love Story



Veja o set list:

Sparks Fly
You Belong With Me
Mean
Love Story
Fifteen
We Are Never Ever Getting Back Together
Long Live

ps: tivemos que remover as fotos por conta de direitos de imagem.