segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar 2013

A 85ª edição do Oscar foi ontem à noite, e devo dizer que devido a outros tapetes vermelhos de outras premiações, não esperava muita coisa dos looks das nossas famosas. Parece que a galera está com medo de errar e acabam todas caindo no mesmo. Bem, mas vamos ao que interessa. Separamos um Top #5 das mais bem vestidas e também daquelas que deveriam ter conversado um pouco mais com o espelho. 


Top #5 - As inimigas do espelho

5 - Helena Bonham Carter
Conheço o estilo meio loucão dela (até porque ser casada com o Tim Burton não deixa ninguém normal por muito tempo), mas eu realmente não entendi o que aconteceu. O cabelo bagunçado já era esperado, mas o vestido ficou extremamente infantil desde o decote, ao laço na cintura e as camadas de saia. Na foto não dá para reparar, mas ela tem uma estrelinha no cabelo. 

Helena Bonham Carter

4 - Zoe Saldana 
Aquele ditado básico que ela esqueceu: menos É mais! Detalhes no decote, cinto, laço, barra com movimento e cauda? Até cansei de digitar isso tudo e nem falei que o sapato dela também tinha laço. Muita informação para uma pessoa só. E o vestido é Alexis Mabille. 

Zoe Saldana

3 - Kelly Osbourne
A prova que nem todo preto emagrece. Ser gordinha não é um problema, o problema é ir ao Oscar com uma roupa que não te valoriza. As faixas do vestido não fizeram jus a silhueta dela e deixou a aparência dos amados pneuzinhos que toda mulher adora. Só que não. E as costas decotadas também marcavam em determinadas posições gordurinhas desagradáveis. Falha triste e imperdoável! 

Kelly Osbourne

2 - Jackie Weaver 
Uma senhora que enfiou o pé na jaca. Primeiro que sou completamente contra vestido vermelho e batom vermelho juntos. É uma combinação explosiva que tende a dar errado. Segundo, drapeado na cintura, saia no modelo sereia, bordado brilhante em cima e cetim embaixo?! Pra que isso tudo? Ficou uma confusão visual e no final, eu não sabia para onde olhar. Resultado: deu errado! 

Jackie Weaver

1 - Rachel Mwanza 
Mais que merecido. Pecou também pelo excesso. O vestido já era estampado e com cores fortes, ainda me fazem ele no comprimento mullet, com babados e pra dar o toque especial uma flor vermelha na cintura no tamanho da minha cabeça. Tá, não é exatamente da minha cabeça, mas tudo bem. E eu me perguntando: tem certeza que você se olhou no espelho antes de sair?

Rachel Mwanza

Top #5 - As mais bem vestidas 

5- Adele
Depois da sua última aparição confesso que fiquei com um certo receio dela ir ao Oscar de capinha de bujão de gás, mas ela voltou para o pretinho que tanto amamos nela e que dessa vez não foi exatamente básico. Só para ter uma ideia, o vestido pesava 15kg. Puro glamour e muito peso! Tirando o brilho dando o glamour pro vestido, ele era bem simples e nada muito diferente do que já vimos na cantora, mas ela está de parabéns pelo belíssimo solitário que ela estava usando, grande, mas incrivelmente harmônico com a roupa de brilho. 

Adele

4 - Jessica Chastain 
Com seus lindos cabelos ruivos soltos e muito bem arrumados. Tomara-que-caia nude belíssimo com algumas linhas em vários sentidos que valorizaram as curvas da ruivinha, que são poucas por ela ser magrinha. O batom vermelho chama o glamour junto com o brilho das linhas do vestido. E assim como a Adele, ela deixou a cauda em casa e foi ser feliz. Aliás, o que mais me chamou atenção foi o fato dela não ter colocado um colar (ainda bem). Pra quem quer saber ela estava usando um Giorgio Armani. RYCA! 

Jessica Chastain

3 - Jennifer Lawrence
Fanáticos por Jogos Vorazes e pela atriz, não me matem, mas o terceiro lugar é dela. Ela, como uma boa garota Dior, veio de...? Dior! Tomara-que-caia lindíssimo, rosinha tão clarinho que vi gente confundir com branco e eu já tinha achado muito pano pra pobre coitada, que na hora de receber o prêmio caiu. Achei a escolha de jóias ótima e a bolsa uma gracinha, mas confesso que senti falta de alguma coisa. Geralmente quando eu fico com essa sensação é porque está sobrando alguma coisa e nesse caso, definitivamente foi tecido! 


Jeniffer Lawrence

Ah, e o vestido que ela usou na after party da Vanity Fair, também merece destaque.

Jennifer Lawrence


2 - Amanda Seyfried (e sua troca de roupa)
Meu desabafo é: ela foi a primeira que me surpreendeu com lindos decote s: tanto o vazado da frente, como o das costas, ambos estavam na medida certa e até a cauda (que eu sou particularmente contra) fez todo sentido nesse primeiro vestido. RÁ! Sim, primeiro vestido, porque ela me surpreendeu mesmo foi no segundo. Já tinha achado lindo o primeiro e quando ela entrou no palco com o vestido vermelho para se apresentar, meu coração parou. Amandinha querida, vermelho é a SUA cor! A mistura de modelagem tomara-que-caia com as alças por fora e o detalhe do pescoço com a cintura marcada. Foi perfeito! O primeiro vestido dela foi McQueen, já o segundo, confesso ser um total mistério porque não achei assinatura de ninguém, mas assim que eu encontrar aviso!  

Amanda Seyfried

Amanda Seyfried

1 - Amy Adams
Lindíssima num Oscar De La Renta. Confesso, foi amor à primeira vista. Nunca pensei que fosse amar tanto um vestido cinza. Geralmente cinza é uma cor sem graça, mas ela segurou como ninguém. Vestido belíssimo com marcação até a cintura de linhas, cintura bem marcada e a saia... Ain, a saia! Babadinhos digno de uma princesa! Veio exatamente na medida e sem ser sem graça. Novamente, até a cauda me fez feliz. Depois de ver esse vestido fiquei morrendo de vontade de sair por ai cantando e dançando pelo meio do mato para ver se encontro um príncipe. 

Amy Adams
BÔNUS! 

Quvenzhané Wallis, a fofinha que conquistou o coração da Academia e o nosso, claro! A mais nova a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz arrasou no tapete vermelho. Veio com um vestido longo, como pede a ocasião (coisa que ela disse em entrevista que não queria), mas veio trabalhada no brilho literalmente da cabeça aos pés. Achei linda de sapatilha, afinal ela é uma criança. O cabelo preso no alto com alguns fios soltos para um toque mais descontraído e pérolas nos brincos. E o destaque do look: a bolsa de cachorrinho! O toque da bolsa trazendo a inocência e nos lembrando que ela é uma criança foi uma fofura a parte e que eu amei. 

Quvenzhané Wallis

E não podemos deixar de citar nossa querida Kristen Stewart, que por conta de um corte no pé, estava de muletas na premiação. Mas mesmo assim estava com um vestido maravilhoso.

Kristen Stewart

E vocês, o que acharam dos looks do Oscar? 


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Wicked tem tudo para estar nos cinemas em breve

De acordo com o site Digital Spy, uma adaptação para o cinema do musical Wicked chegará mais cedo ou mais tarde.

Toda essa expectativa é por conta do que disse o presidente da Universal Pictures, Adam Fogelson, em uma entrevista recentemente. Ele revelou ao The Hollywood Reporter (veja a entrevista completa) que uma adaptação do popular musical da Broadway é uma prioridade para o estúdio, mesmo que ainda não tenha tido o "sinal verde" oficialmente para a realização do filme.

- "Wicked tem sido um ganho enorme para a empresa. Da forma como ele (Wicked) dá certo, devemos entrar em acordo em conjunto sobre o momento certo. Mas vou te dizer que eu acredito que estamos nos movendo coletivamente em direção a Wicked ir para as telas mais cedo ou mais tarde", disse Fogelson.

Os rumores do ano passado (e do IMDb) são que Stephen Daldry (O Leitor, As Horas, Billy Elliot) estaria no alvo para ser o diretor do filme. 

Baseado no livro de Gregory Maguire, Wicked é uma história que antecede O Mágico de Oz, com o foco na relação que existia muito anteriormente entre Glinda, a bruxa boa do Norte, e Elphaba, a bruxa má do Oeste. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Cena Livre: O Lado Bom da Vida


Com 7 indicações ao Oscar 2013, O Lado Bom da Vida mostra a história de Pat Solitano (Bradley Cooper), um cara que perdeu tudo após um momento de fúria impensado. Depois de uma tempo preso em um manicômio judiciário, ganha liberdade condicional e volta a morar com seus pais. Seu sonho é recuperar o que perdeu, a começar pela esposa. O personagem leva a vida baseado na palavra Excelsior, e Pat se mostra completamente dedicado que a fazer tudo dar certo.

Durante a trama vemos o belíssimo entrosamento de Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, a perturbada Tiffany, nos envolvendo completamente dentro da relação conturbada dos dois. Outra coisa inegável é a grande atuação de Robert De Niro, que interpreta o pai de Pat. O diretor David O. Russell (O Vencedor) conseguiu fazer um ótimo trabalho adaptando o livro de Matthew Quick de forma leve e delicada, com diversos trabalhos de câmera.




Acho que foi o primeiro filme previsível que não deixa a energia da história acabar, mostrando um pouco de cada personagem. Todos os personagens têm seus problemas e suas angustias, e o filme deixa muito claro o dramas de cada um, mas não criticando/julgando a loucura, e sim tentando compreender porque o personagem sofre, diferente da visão de outros filmes que tratam a bipolaridade ou qualquer outra doença.




Excelente filme, vale a pena conferir pela quantidade de indicações ao Oscar, e também para ver uma outra forma de atuação, tanto de Cooper quanto de Lawrence. Os dois conseguem mostrar que podem fazer filmes com mais complexidade, além do que estamos acostumados a ver em seus personagens. Eu sai do cinema com muita vontade de ler o livro!

Indicações ao Oscar 2013:
Melhor Filme
Melhor Ator -  Bradley Cooper
Melhor Atriz - Jennifer Lawrence
Melhor Ator Coadjuvante - Robert De Niro
Melhor Atriz Coadjuvante - Jacki Weaver
Melhor Diretor - David O. Russell
Melhor Roteiro Adaptado - David O. Russell
Melhor Edição

Juh Reis

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Lápis e Marca-Texto: Carnaval vem aí


Previsão de chuva pro fim de semana e um feriadão vindo ai... Ok vai, nem todo mundo gosta de Carnaval, então para os que não curtem a época de folia ou para os que gostam mesmo é de ficar em casa, em companhia de uma boa leitura, o UpArte selecionou pra vocês os livros que estão bombando no momento.
Curtam o final das férias, curtam o carnaval e leiam! *-*


O Lado Bom da Vida (Matthew Quick)

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. (Vimos o filme e adoramos! E ficamos mais curiosa ainda pra ler o livro).



A Culpa É das Estrelas (John Green)

A história narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. (Peguei o livro em uma livraria de curiosidade pela capa, e estou encantada, acho que vou gostar muito. Está na minha lista de leitura, com certeza).



Zumbis X Unicórnios (Vários Autores)

Esqueça os vampiros e lobisomens. O embate sobrenatural da vez é entre dois seres muito mais extraordinários. E nessa disputa, os maiores escritores da literatura juvenil se reuniram para dar o veredicto final.

Desde o início dos tempos, uma questão vem dominando todas as outras: afinal, quem são superiores — Zumbis ou Unicórnios? Bem, certo, talvez não desde o início dos tempos, mas definitivamente desde fevereiro de 2007. Essa foi a data em que as escritoras Holly Black e Justine Larbalestier começaram uma discussão calorosa sobre os méritos relativos de tais criaturas no blog de Justine. Desde então, a questão se tornou um fenômeno na internet, gerando incontáveis comentários e até mesmo chegando ao YouTube. Então as autoras resolveram escalar um time de peso para definir o debate de uma vez por todas. Alguns dos melhores escritores da atualidade foram convocados para defender um time ou outro, entre eles Cassandra Clare (autora da série Instrumentos mortais), a rainha dos adolescentes Meg Cabot (autora da série Diário de princesa), Scott Westerfeld (da série Feios) e Diana Peterfreund (da série Sociedade secreta). (Alguém já leu? A capa é muito fofa né gente? Quem leu, comenta aqui embaixo, e responda: zumbis ou unicórnios? A princípio unicórnios são mais fofinhos né?).



A Guerra dos Tronos, Livro 1 - As Crônicas de Gelo e Fogo (George R. R. Martin)

Em A Guerra dos Tronos, o primeiro livro da aclamada série As Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin – considerado o Tolkien americano – cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos. Mistério, intriga, romance e aventura encherão as páginas deste livro!




Millennium, Livro 1 - Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson)

Vem da Suécia um dos maiores êxitos no gênero de mistério dos últimos anos: a trilogia Millennium - da qual este romance, Os Homens que Não Amavam as Mulheres, é o primeiro volume. É um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou. 

Quase quarenta anos depois, o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger, e que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.


Fizeram suas escolhas? Meus livros estão aqui, separados pra leitura começar!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Elenco definido de A Menina que Roubava Livros


A atriz francesa Sophie Nelisse, de Monsieur Lahzar, irá fazer sua estreia em língua inglesa no papel-título do drama passado na II Guerra Mundial, que será dirigido por Brian Percival (Downton Abbey).
Ben Schnetzer (Happy Town) e Nico Liersch também estão escalados para a adaptação da história, que esteve por 280 semanas no topo dos best-sellers.
A Menina que Roubava Livros conta a história de Liesel (Sophie), uma espirituosa menina que testemunha os horrores da Alemanha na época do Nazismo, e que vive sob os cuidados de seus pais adotivos (Geoffrey Rush e Emily Watson). A garota chega com um livro roubado e começa a colecionar outros, aprendendo a ler enquanto seus pais adotivos abrigam um judeu refugiado (Schnetzer) embaixo da escada. 
Emily Watson, Sophie Nelisse e Geoffrey Rush (fonte: Hollywood Reporter)

O personagem de Rush aceita tomar conta da menina, a princípio, por dinheiro, mas logo se encanta com ela. Já a personagem de Emily é descrita como muito dura com Liesel, mas sua bondade aparece de vez em quando. 
As filmagens irão começar esse mês, em Berlim, Alemanha, e o longa terá como produtores Karen Rosenfelt (Saga Crepúsculo, Marley e Eu, O Diabo Veste Prada) e Ken Blancato. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cena Livre: Os Miseráveis


Do diretor de O Discurso do Rei, Tom Hopper apresenta a vocês a mais nova adaptação musical do romance de 1862 do francês Victor Hugo. Com composições de Claude-Michel Schönberg e letras de Alain Boublil e Jean-Marc Natel, o filme lotou as salas de cinema em sua estreia.

A trama se passa na França do século XIX e acompanha Jean Valjean (Hugh Jackman), um ex-condenado posto em liberdade, que após violar sua condicional é obrigado a fugir por décadas do inspetor Javert (Russell Crowe). Quando Valjean concorda em cuidar de Cossete (Isabelle Allen/Amanda Seyfried), a jovem filha de Fantine (Anne Hathaway) que é funcionária de uma fábrica, suas vidas mudam para sempre. 

O elenco conta ainda com Samantha Barks (Éponine), Eddie Redmayne (Marius), Sacha Baron Cohen (Monsieur Thenardier), Aaron Tveit (Enjolras) e Helena Bonham Carter  (Madame Thénardier).

Típico musical, e literalmente musical, trocando todas as falas por músicas... sem brincadeira, 99%. Muitas horas de filme (158 minutos mais precisamente) fica cansativo depois de um tempo, por mais que a história seja fantástica. Vá com paciência ao cinema.

Quem está acostumado a boas cantorias e musicais da Broadway (e a gente tá!) pode ter certeza que neste filme irá se surpreender (para bom ou ruim) com as versão “ao vivo” das músicas. Ideia inovadora e bem corajosa do diretor de gravar as músicas fora dos estúdios. Em minha opinião deu emoção em vários momentos, mas em outros como nos coros eu já não gostei muito.

Podemos separar o filme em praticamente 3 atos, e literalmente no momento em que começa aparecer a Amanda Seyfried é que a história fica boa e pega fogo. De verdade até. Samantha Barks e Eddie Redmayne me surpreenderam e conseguiram elevar o nível do musical, porque o Russel Crowe consegue puxar o nível lá pra baixo. (Única parte que gostei do Crowe foi sua última música. Ele é bom ator gente, não estamos criticando a atuação dele, mas ele deveria ter gravado suas músicas em estúdio. Ele não canta, ele fala.)

Agora me diz o que o Wolverine, ops, Hugh Jackman não faz bem heeein? Muitos aplausos pra ele. Atuação impecável, emocionante, na medida.

Gostaria que a linda da Hathaway aparecesse mais, senti falta dela no filme como principal e não coadjuvante.

Helena Bonham Carter como sempre em musicais me lembra a nossa querida Mrs. Lovett.

Ah, uma atenção especial às crianças: Gavroche (Daniel Huttlestone) e a jovem Cossete (Isabelle). Roubam a cena. 

Vale a pena para todos. 


Juh Reis